É
através dos sentidos que percebemos o que está ao nosso redor: a visão, o olfato,
o paladar, o tato e a audição. Na Igreja usamos, principalmente, o olfato para
percebermos a limpeza, as velas, as flores. A visão para conferir a
organização, as mensagens escritas e a linguagem corporal dos leitores e
cantores. A audição nos permite acompanhar todas as mensagens de forma única,
trazendo sensações que nenhuma escrita ou movimento são capazes de nos
propiciar. Feche os olhos. Ouça o mundo ao seu redor.
Neste
momento você deveria ouvir somente a música ou a palavra, mas vêm ruídos,
microfonias, e muitas vezes você fecha os olhos porque copiou os atos do
pessoal da frente por não entender nada do que foi dito.
Imagine
aquela pessoa que vem conhecer a Igreja a seu convite e senta no último banco.
Neste lugar, normalmente é onde o som se mostra menos eficiente. Este convidado
irá sair da mesma forma que entrou porque não foi tocado, a mensagem não chegou
até ele.
Quantas celebrações foram jogadas
fora por causa do sistema de som, que impedia o entendimento da mensagem.
Quantas horas de ensaio e dedicação perdidas porque a sonorização não estava
adequada e tinha tanto ruído e microfonia que foi impossível prestar a atenção
na mensagem.
“O maior de todos os pregadores
"Jesus Cristo" subiu nos montes e entrava em embarcações no mar
quando tinha muita gente, não que Jesus não gostava de estar no meio das
multidões, e sim, para poder usar o eco para que todos pudessem escutá-lo. Nem
nisso nós aprendemos!”. (Geneval-Tons
de Deus)
Já
passou da hora de reconhecermos o valor da sonorização. São poucos que procuram
entender a sua importância, que consideram um investimento e não despesa.
É
inacreditável, mas já vi muitos dirigentes gastarem uma fortuna na reforma de
uma Igreja e na hora de substituir o sistema de som, alegam que não tem mais
dinheiro. Pode parecer difícil de acreditar, mas quando pergunto quantos
microfones vamos adquirir para os músicos e onde vamos colocar a caixa de
retorno ouço: “caixa não precisa,
microfone? Tem uns velho alí.”
“Também é bom salientar que já não bastasse os músicos colocarem seus
dons a disposição e de "graça", ainda tem que se preocupar em dar um
jeito de comprar equipamentos para serem usados na igreja. É uma
questão pastoral, as CAEPS deveriam ter essa consciência, quem sabe um dia
encontraremos líderes que acreditem que se as pessoas não escutam a mensagem
deixada por Cristo no seu Evangelho, nas celebrações e missas elas vão lá para
que? Para ver os granitos, que é bonito, mas não falam nada?” (Geneval-Tons de Deus)